Plantas Para Usar No Banheiro
“Para cultivar plantas no banheiro é preciso ter alguma fonte de luz natural. Na verdade, isso vale para qualquer ambiente. Se a iluminação do seu banheiro é através da área de serviço, por exemplo, tente localizar a planta o mais próximo da janela para aproveitar ao máximo a luminosidade disponível. Outro fator importante é a ventilação, pois até as plantas que gostam de umidade do ar sofrem com os vapores muito quentes”, elas explicam.
Quais as espécies de plantas mais indicadas para o cômodo?
Escola de Botânica: Algumas delas são: samambaia-amazonas (Polypodium decumanum), samambaia-americana (Nephrolepis exaltata), samambaia-de-metro (Polypodium subauriculatum), samambaia-renda-francesa (Rumohra adiantiformis), samambaia-paulistinha (Nephrolepis pectinata), samambaia-azul (Polypodium aureum), avenca (Adiantum capillus-veneris) e chifre-de-veado (Platycerium Superbum). Veja outras opções após as fotos.
Levando em consideração a presença diária do vapor nos banheiros, é importante selecionar plantas que, na natureza, estejam adaptadas a viver em ambientes extremamente úmidos. As samambaias são as que mais se adaptam a essa condição, pois têm pouca capacidade de absorver ou reter água em suas folhas. Elas gostam de umidade no ar e não se prejudicam com o excesso.
A umidade é especialmente prejudicial para os cactos ou outras plantas de clima seco?
Selvvva: Na hora de escolher as espécies, escolha quem gosta de umidade do ar e que viva bem com a quantidade de luz que o seu banheiro dispõe. Cactos, suculentas e outras plantas de clima seco não são indicadas para um ambiente com umidade alta, pois podem apodrecer com o tempo.
Qual é o melhor tipo de material, suporte ou cachepô para suportar a umidade do espaço?
Selvvva: Cachepôs de quase todos os materiais podem ser usados no banheiro. Como são produtos feitos para aguentar a umidade das regas, tanto o metal e o cimento quanto o barro suportam bem essas condições. Porém, como o banheiro costuma ser um ambiente com umidade alta combinada à pouca luz natural, a tendência dos materiais mais porosos é reter essa umidade, e isso favorece o desenvolvimento de fungos que podem ser prejudiciais para o espaço e para as próprias plantas. Tudo depende da ventilação e iluminação do banheiro específico. Com pouca ventilação e iluminação, o ideal é optar por materiais sem porosidade, como o metal, que ainda favorece a limpeza e manutenção, pois é bem mais fácil de lavar.
4 espécies para ter no banheiro:
Rhipsalis (Rhipsallis sp.)
Rega: De 1 a 2 vezes por semana, mantendo o solo úmido, mas sem encharcar. Antes de regar, coloque o dedo cerca de 2cm dentro da terra para sentir se tem umidade. Se estiver muito molhado, não regue.
Luz: Meia-sombra (sem insolação direta).
Toxicidade: Não apresenta toxicidade para animais domésticos ou humanos.
Particularidade: Existem 36 espécies diferentes de Rhipsalis no Brasil, então elas são encontradas na natureza brasileira em quase todos os biomas.
Maranta-riscada (Goeppertia ornata)
Rega: Aproximadamente 1 vez por semana, mantendo o solo úmido, mas sem encharcar.
Luz: Luz difusa ou meia-sombra.
Toxicidade: Não apresenta toxicidade para animais domésticos ou humanos.
Filodendro-pendente (philodendron sp.)
Rega: De 1 a 2 vezes por semana, mantendo o solo úmido, mas sem encharcar. Antes de regar, coloque o dedo cerca de 2cm dentro da terra para sentir se tem umidade. Se estiver muito molhado, não regue.
Luz: Luz difusa ou meia-sombra.
Toxicidade: Em todas as partes da planta há presença de oxalato de cálcio, substância que, dependendo da concentração, pode ser tóxica para animais domésticos e humanos. É melhor deixar a planta suspensa para evitar contato direto.
Particularidade: É uma planta da família das aráceas, a mesma da costela-de-adão, do antúrio e da comigo-ninguém-pode.
Aglaonema (Aglaonema sp.)
Rega: Aproximadamente 1 vez por semana, mantendo o solo úmido, mas sem encharcar.
Luz: Luz difusa ou meia-sombra.
Toxicidade: Em todas as partes da planta há presença de oxalato de cálcio, substância que, dependendo da concentração, pode ser tóxica para animais domésticos e humanos. É melhor deixar a planta suspensa para evitar contato direto.
Dica importante da Selvvva: As frequências de regas passadas acima são apenas para orientar um primeiro contato com cada espécie, sendo o ideal prestar muita atenção nas respostas que a sua planta vai dar nos primeiros meses para dosar a frequência e quantidade de água necessária. É importante não exagerar na quantidade de água de cada rega, colocando apenas o suficiente para umedecer a terra. Prefira aumentar a frequência das regas ao invés de aumentar a quantidade.
Fonte: http://historiasdecasa.com.br/